Bizarras as reações dos dirigentes do sistema CONFEF/CREFs e dos Sindicatos de Educação Física coreografadas com caras e bocas, como se tivessem revoltados com as denúncias desse “Velhinho”, sobre as mordomias das elites. Essa postura denuncia uma farsa de dirigentes brasileiros – a de viver da Educação Física do passado.
São inaceitáveis os privilégios que dirigentes da nossa categoria, como também do esporte, e pelos governos que recebem, no Brasil, patrocínios, cargos de confiança, empregos em secretarias de esporte, vitaliciedade no poder, tudo isso, denuncia uma outra faceta: a da Educação Física arcaica, aquela dos tempos da ditadura militar, do “Você sabe com quem está falando?”.
Patrocinar um evento privado com mais de 100 mil reais em Foz do Iguaçu, e mais que isso levar convidados, para fazer a farra com compras no Paraguai, são atitudes inaceitáveis! São privilégios que refletem uma Educação Física desigual, onde 99% rala para financiar mordomias da cúpula do Sistema CONFEF/CREFs.
A velha Educação Física das elites – ironicamente tão criticada pelo próprio partido que hoje é parceiro desses dirigentes – não acabou, e inicia 2014 ignorando as passeatas, os protestos, os gritos da população nas ruas do Brasil, pedindo mudança, pedindo transparência e exigindo participação.
Pergunta: Há motivos para ter esperança nas relações entre as elites e os profissionais de Educação Física???
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